quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Eles estão nervosos [Caso Cardeal Müller]

Por Frei Gerúndio Via: Adelante La Fé / Tradução e Adaptação: Instituto Bento XVI



Antigamente dizíamos  ter os nervos a flor da pele ou simplesmente estar nervoso, para explicar a situação de que  tem especial irritação e por isso pode raciocinar de forma inadequada[...]

Pois bem, nem acabou direito as celebrações da Epifânia com o Batismo do Senhor e já se iniciou uma campanha feroz e bem orquestrada, para que não finalize esta Serie iniciada com a Amoris Laetitia, antes de acabar a primeira temporada, assim como as series famosas da televisão. 

Francisco segue dando pontapés para todos os lados na Santa Marta. No dia-a-dia indiretas, avisos, alfinetadas e pontadas. Porém sem referir-se diretamente ao acontecimento que lhe preocupa e lhe põe nos nervos. Se trata de advertir aos rebeldes, a partir de cima. 

E por outra parte manda a seus cães para ir destruindo seus inimigos antes de que eles apareçam[...]

O Cardeal Müller disse agora que "Não há  com o que se preocupar porque neste momento não existe perigo para a fé e que por tanto está descartada uma correção do Papa" esquecendo ele o que tinha dito a alguns meses atrás, com sentido completamente diferente. Alguém afirmou com razão que o Cardeal fechou os olhos para aquilo que já defendeu no passado. Com os enganadores e farsantes sempre existe o mesmo problema, pois não sabemos se mentiu na primeira fala ou na segunda, embora sabemos que mentem sempre. Já escrevi a muito tempo minhas primeiras impressões sobre este prefeito da Congregação para Doutrina da Fé e vejo que não tinha caminhado equivocadamente em tudo. 

Por outro lado, estes mesmos dias um outro diário digital, cujo editor conheço disse "Fontes consultadas confidencialmente e que colaboraram em alguns dicastérios da Cúria Romana afirmaram que o Papa Francisco não quer neste momento que a Congregação para Doutrina da Fé responda as dúbias dos quatro Cardeais. Uma das razões seria por prudencia para evitar um mal maior dentro da Igreja Católica". 

Ou seja, estas fontes consultadas estão muito seguras das instruções do Papa Francisco. Porém os quatro Müller, mas sim para o próprio Papa Francisco, bastaria que ele respondesse Sim ou Não as Dúbias para se evitar um mal maior dentro da Igreja, que agora mesmo está  assombrada ao ver que o Sumo Pontífice aprova que os que vivem em Adultério recebem a Sagrada Comunhão. 

O que é mais prudente? Que Francisco não conteste?[...] Admira-nos ver a preocupação por um mal maior dentro da Igreja em meio da tormenta que estamos sofrendo. 

Isto me recorda um sucesso corrido em minha comunidade nos primeiros anos após o Concilio, tanto se melhorou e renovou as Ordens Religiosas que metade dos Frades e Monjas terminaram casados ou fora das Clausuras[...]

A postura de Francisco está clara, creio eu. Não há outra saída senão olhar as instruções dada por Francisco para sua antiga Arquidiocese com a  aplicação da Amoris Laetitia em sua plenitude, e em seguida lermos a sua carta aos Bispos Argentinos que diz "Esta é a única Interpretação da Amoris Laetitia" Está claro como um Cristal, porém esta claridade declarada ante a mídia levaria diretamente a problemas gravíssimos. Por isso a necessidade de soltar os Cães para buscar os que querem (Supostamente) "Dividir" a unidade da Igreja (Risos)

Esta perseguição Pós-Epifania demostra que eles estão com os nervos a Flor da Pele. Frei Malaquias disse que não vai acontecer nada, porque os Cães não vão soltar suas presas e o mal pastor tem o controle de seu canil. Porém insiste que isso é só questão de tempo porque com Deus não se brinca. 

Tudo isso enquanto os Bispos da Espanha celebram a Festa da Sagrada Família com o subsidio litúrgico da Amoris Laetitia[...]

(Todos os créditos de Tradução ao Instituto Bento XVI)

() - Acréscimo do Tradutor

2 comentários:

  1. O que dizer disto? http://www.acidigital.com/noticias/a-igreja-pode-corrigir-o-papa-sacerdote-exorcista-responde-67159/#.WHdiAlVZb7A.facebook

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    1. Um Texto sem fundamentação alguma no Magistério da Igreja. Parte de um pressuposto inexistente de indefectibilidade do Papa, algo que não existe no Dogma da Infabilidade Papal.

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