quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Diálogo Inter-religioso ou negação da fé?



Muito se tem falado ultimamente sobre o vídeo do Papa Francisco com as suas intenções para o mês de janeiro, o qual ele dedica ao diálogo inter-religioso. A divulgação da mensagem nos veículos de comunicações oficiais do Vaticano gerou uma certa euforia nos setores liberais e progressistas, viram na mensagem a abertura de uma nova perspectiva de fazer ecumenismo partindo do pressuposto da igualdade de crença. Já nos meios católicos tradicionais a mensagem foi recebida com preocupação, pois foi vista com uma afronta a um dos dogmas de fé. 

Diante disto podemos abordar alguns pontos. Entretanto não emitiremos um juízo final do assunto, mas apenas levantaremos questionamentos que poderão ser retomados adiante em um estudo mais aprofundado. Primeiramente o que chama-nos atenção é o Papa atribuir aos não crentes o titulo de "filhos de Deus", este talvez seja o ponto mais criticável de suas palavras, pois este titulo ao longo dos seculos só foi atribuído aos batizados, os pagãos por sua vez eram chamados de "criaturas de Deus", apenas pela graça batismal, uma criatura se torna filho por adoção de Deus Pai "No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade". (Efésios 1,5) Mas eis que surge um problema, "os pagãos não creem nas nossa convicções de fé e por isso não podemos usa-las no diálogo", esta frase anterior é uma das maiores tentações da igreja moderna pois muitos pensam que fazer diálogo só é possível escondendo alguns artigos da fé para não frustar os não-crentes. A igreja que caminha nesta convicção está no caminho errado e se encaminha para sua própria destruição. Lendo a Declaração Nostra aetate do concilio Vaticano II observamos que a expressão "filhos de Deus" em nenhum momento é usada. 

O segundo ponto que gostaria de elucidar é a questão da paz. Em tempos passados a Igreja viveu momentos de guerras principalmente com o Islão, isso deixou cicatrizes históricas nos dois lados, agora existe um movimento universal de busca de um diálogo que ponha fim a esta guerra que parece interminável. De um lado temos uma Roma liderada por um soberano, o Santo Padre, e do outro um Islão dividido em varias correntes. Hoje vemos que os 50 anos de diálogo não surtiram efeito, e o Islão continua a perseguir e matar cristãos, e não é apenas o estado islâmico, mas sim uma variedade de localidades no oriente médio. Talvez hoje a situação esteja mais critica que nos seculos passados pois agora nem o direito a legitima defesa os cristãos tem, os monarcas cristãos são poucos, os Estados Unidos estão com um governo imoral e sem fundamento cristão como é o do democratas, o único que se arrisca a salvar nossa pele é o Estado de Israel, que mesmo assim se afasta mais do Vaticano a cada dia de pontificado do Papa Francisco. Diante de tudo isso o que fazer? Ora a Igreja não pode viver de guerras constantemente, isso seria o mesmo que uma auto-flagelação, mas ao mesmo tempo não pode ser omissa com sua segurança existencial. Uma saída seria a filiação do Vaticano a OTAN, isso resultaria em um apoio militar fundamental para a sobrevivência dos cristãos no Oriente Médio, mas ao mesmo tempo resultaria em um entrave diplomático com a Rússia e com a China. Enquanto uma solução não é tomada, os Islâmicos continuam a derramar rios de sangue cristão no oriente médio, e espalham a doutrina do Corão pela lei da espada. 

Portanto nestas pequenas considerações foi possível observar o tamanho do problema para a Igreja Romana que significa o diálogo inter-religioso, e olha que nem abordei a questão das outras religiões e outras controvérsias teológicas. Mas o questionamento central que quero chegar é, se o diálogo inter-religioso do Papa Francisco tem surtido efeito na busca da paz e preservação da vida?, principalmente dos cristãos. 


Veja abaixo o vídeo: 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Abertura oficial da sítio virtual do Instituto Bento XVI



Depois do grande sucesso de nossa página no Facebook, o instituto Bento XVI agora abre o seu sítio virtual na internet, com isso agora iremos publicar artigos e notícias, adquirindo um maior alcance de nosso apostolado litúrgico e moral. Nos ajude curtindo nossa página no endereço: https://www.facebook.com/institutobento e também divulgando nosso endereço virtual: institutobentoxvi.blogspot.com