segunda-feira, 29 de maio de 2017

Comissão de Justiça e Paz é refundada no Recife

A Arquidiocese de Olinda e Recife refundou no último dia 25 a Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz, órgão criado por Dom Hélder Câmara durante o Regime Militar e que havia sido extinto em 1985. Afinal qual o intuito disto? Será realmente para aplicar a doutrina social da Igreja ou para difundir o imanentismo barato, sem a ortodoxia da Fé como Dom Hélder fazia? 


Imagem do Site da Arquidiocese de Olinda e Recife

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Donald Trump encontra o Papa Francisco no Vaticano

O presidente dos EUA foi acompanhado por uma comitiva de 12 pessoas, incluindo sua esposa Melania, vestida de preto e com um véu para cobrir o rosto, como requer protocolo das visitas de presidentes de Estados. Era também entre os presentes a filha Ivanka e seu marido Jared Kushner. O encontro durou cerca 30 minutos.
"É uma grande honra." "Não se esqueci de suas palavras", disse Donald Trump durante a saudação ao Papa, repetui estas palavras antes e depois do encontro a portas fechadas. Papa Francisco durante todo encontro manteve uma expressão de seriedade, ponderando um sóbrio sorriso durante os momentos da acolhida.
Enquanto isso, dezenas de milhares de fiéis estavam em fila para a audiência geral na Praça de São Pedro, com os bispos das 226 dioceses italianas para celebrar a missa na Basílica, incluindo também um matrimonio.
A chegada de Trump
A delegação presidencial percorreu o trajeto ao longo da Via della Conciliazione passando por trás de Santa Marta e entrou na "Porta del Perugino" às 8:16 desta manha. Quatro minutos depois, Trump foi recebido no pátio de San Damaso por Dom Georg Gänswein que acompanhou o presidente americano e sua esposa Melania no Palácio Apostólico.
Depois das saudações, o pontífice presenteou o presidente dos Estados Unidos exortação com a "Evangelii gaudium" a "Amoris laetitia" e a encíclica "Louvado seja", sobre a protecção da criação, como faz normalmente com os Chefes de Estado. 

Além disso deu-lhe uma cópia da mensagem dedicada ao Dia da Paz de 2017: um texto focalizado nos temas da "não-violência como forma de uma política de paz", um apelo aos poderosos da terra "em favor do desarmamento" e, em particular, "para a proibição e eliminação das armas nucleares."

Para reforçar a mensagem, entre os presentes havia também a representação de uma oliveira para a paz. Ambiente, a paz, migração, desarmamento, os mesmos temas que Tramp discutiu mais tarde na entrevista com o Secretário de Estado Pietro Parolin (que durou 50 minutos) e com secretário para as Relações com os Estados, Paul Richard Gallagher.
Presidente Trump deu ao Pontífice uma grande caixa de livros dizendo 'este é um presente para o Senho, contém os livros de Martin Luther King, espero que goste …
Cidade do Vaticano - De José Renato Ramos - em ocasião da visita do Presidente USA Donald Trump no Vaticano -24/05/2017 - Roma















Via: José Renato Ramos - Também com imagens do G1

sexta-feira, 19 de maio de 2017

BOMBA: Bento XVI sai em defesa do Cardeal Sarah

Bento XVI entra em campo para frear a deriva litúrgica e apoiar o Cardeal Sarah.

Em 2014, Bento XVI apoiou publicamente aqueles a quem chamou de “grandes cardeais”, em mensagem lida publicamente em Missa no Rito Tradicional celebrada na Basílica de São Pedro pelo Cardeal Burke, que, à época, perdia todos os postos que ocupava. Agora, sai novamente em defesa de outro Cardeal que perdeu completamente seu prestígio em Roma e viu sua Congregação ser sitiada por membros de orientação progressista, após algumas mínimas tentativas de restaurar certa dignidade na liturgia.
Por Riccardo Cascioli, La Nuova Bussola Quotidiana, 18 de maio de 2017 | Tradução: FratresInUnum.com – “Com o Cardeal Sarah a liturgia está em boas mãos.” Assinado: Bento XVI. O que à primeira vista pode parecer um simples gesto de respeito, é, na realidade, uma verdadeira bomba. Isso significa, de fato, que o Papa Emérito – apesar de seu estilo discreto – saiu diretamente em campo na defesa do Cardeal Robert Sarah, como prefeito da Congregação para o Culto Divino, que agora se encontra isolado e marginalizado pelos novos nomeados pelo Papa Francisco, e publicamente desautorizado em seu discurso pelo próprio Papa.
O gesto dramático de Bento XVI chegou sob a forma de um prefácio de um livro do Cardeal Sarah, “La Force du silence” (O Poder do Silêncio), ainda não traduzido em italiano. O texto de Bento XVI deverá ser publicado nas próximas edições do livro, mas já foi divulgado ontem pelo site americano First Things.
Nele, Bento XVI elogiou muito o livro do Cardeal Sarah e o próprio Sarah, definindo-o como “mestre espiritual, que fala das profundezas do silêncio com o Senhor, expressão de sua união íntima com Ele, e que por isso tem algo a dizer para cada um de nós” .
E no final da mensagem ele se diz grato ao Papa Francisco  por “ter nomeado um tal mestre espiritual à frente da Congregação para a celebração da liturgia na Igreja”. É uma nota que seria mais uma armadura do que gratidão real. Não é segredo o fato de que ao longo do último ano, o Cardeal Sarah foi gradualmente deposto de fato, primeiramente com a nomeação dos membros da congregação que tiveram o êxito de cercar Sarah com elementos progressistas abertamente hostis à “reforma da reforma” pedida por Bento XVI e que o cardeal guineense tentava colocar em ação. Em seguida, a desautorização aberta da parte do papa a respeito da posição do altar; e depois, a nova tradução dos textos litúrgicos que seria resultado de estudos de uma comissão criada sem o conhecimento e contra o Cardeal Sarah. Finalmente, os movimentos para estudar a criação de uma missa “ecumênica” ignorando a própria Congregação.
Trata-se de uma deriva que atinge o coração do pontificado de Bento XVI, o qual colocava a liturgia no centro da vida da Igreja. E no documento agora publicado, o Papa Emérito relança um aviso sério: “Assim como para a interpretação da Sagrada Escritura,  também para a liturgia é verdade que se faz necessário um conhecimento específico. Mas também é verdade para a liturgia que na especialização pode faltar o essencial se esta não estiver enraizada em uma profunda união interior com o Igreja orante, que sempre está aprendendo novamente com o Senhor o que vem a ser a verdadeira adoração”.  Daí a declaração final que soa como um aviso: “Com o Cardeal Sarah, mestre do silêncio e da oração interior, a liturgia está em boas mãos.”
Esta intervenção de Bento XVI, que tenta blindar o Cardeal Sarah e legitimá-lo efetivamente como chefe da Congregação para a Liturgia, não tem precedentes. E embora a forma é a de um comentário “inofensivo” em um livro, ninguém pode fugir do significado eclesial deste movimento, que indica a preocupação do Papa Emérito pelo que está acontecendo no coração da Igreja.
Bento XVI intervém agora sobre algo que talvez melhor tenha caracterizado o seu pontificado: “A crise da Igreja é uma crise da liturgia”, ele foi capaz de falar, e tal julgamento foi relançado pelo Cardeal Sarah. Mas não devemos esquecer o que Monsenhor Georg Geinswein disse em uma entrevista recente, de modo aparentemente inocente, ao responder a uma pergunta sobre a confusão que existe na Igreja e as divisões que surgiram. Ele disse que Bento  XVI acompanha atentamente a tudo o que acontece na Igreja. E agora vemos que, no silêncio, começa a dar alguns passos.
Via: Fratres In Unum

terça-feira, 16 de maio de 2017

Núncio Apostólico se recusa a receber carta contra as reformas


O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello representante do Papa no país se recusou a aceitar uma carta de movimentos de esquerda contra as reformas da previdência e trabalhista. Segundo apurado pelo jornalista Gabriel Mascarenhas o Núncio e o presidente Temer se encontraram no inicio do mês. A postura adotada pela Nunciatura é de imparcialidade perante o momento político, algo totalmente diferente da CNBB que nunca escondeu suas preferências politicas por pautas comunistas. 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Centenário de Fátima e os erros da Rússia

Rússia. Por que Nossa Senhora de Fátima estava tão preocupada com a Rússia?

Quando realmente compreendemos o comunismo, a propagação dos erros da Rússia torna-se reconhecível


John-Henry Westen – LifeSiteNews – 4/4/2017 – | Tradução: Sensus Fidei –  Como venho pesquisado Fátima em razão das várias palestras este ano, vi-me confrontado repetidamente pela insistência de Nossa Senhora na consagração da Rússia. Que depois de feita, bem como a prática dos Primeiros Cinco Sábados de reparação, Nossa Senhora prometeu que a Rússia seria convertida e um período de paz seria dado ao mundo. Se não, a Rainha do Céu advertiu, a Rússia “espalhará seus erros por todo o mundo, causando guerras e perseguições à Igreja”. Ela acrescentou: “Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas”.
“Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”, disse Ela. “O Santo Padre consagrará a Rússia a mim, e ela se converterá, e um período de paz será concedido ao mundo”.
Claro, o Papa João Paulo II confiou o mundo ao Imaculado Coração em 1984, mas ainda esperamos esse período de paz. Temos visto mais guerras, massacres, mártires e abortos no último meio século do que nunca. Sinceramente, ainda não vimos a aniquilação de várias nações. Mas o que tudo isso tem a ver com a Rússia?
A Rússia, na mente da maioria das pessoas, é a originadora do comunismo – pensado principalmente para ser um sistema econômico que compete com o capitalismo. No entanto, quando realmente compreendemos o comunismo, a propagação dos erros da Rússia torna-se reconhecível.
“The Naked Communist” [literalmente, O Comunista Nu] é a mais direta e concisa fonte que delineia as metas e a ideologia comunista. Foi escrito por W. Cleon Skousen, um ex-agente do FBI que usou muitas fontes originais e a melhor inteligência do FBI durante sua investigação da infiltração comunista nos Estados Unidos. O livro está catalogado no Registro do Congresso e o presidente Ronald Reagan comentou sobre ele dizendo: “Ninguém está mais qualificado para discutir a ameaça do comunismo a esta nação”.
Uma seleção dos objetivos do comunismo listados por Skousen servem para ilustrar a sua disseminação por todas as nações, especialmente no Ocidente:
– Eliminar todas as leis que regulam a obscenidade chamando-as de “censura” e uma violação da liberdade de expressão e da imprensa livre.
– Quebrar as normas culturais de moralidade promovendo pornografia e obscenidade em livros, revistas, filmes, rádio e TV.
– Apresentar a homossexualidade, a degeneração e a promiscuidade como “normal, natural, saudável”.
– Infiltrar-se nas igrejas e substituir a religião revelada pela religião “social”. [grifos nossos]
– Desacreditar a Bíblia e enfatizar a necessidade de maturidade intelectual que não necessita de uma “muleta religiosa”.
– Eliminar a oração ou qualquer fase de expressão religiosa nas escolas com o fundamento de que ela viola o princípio da “separação entre Igreja e Estado”.
– Desacreditar a família como instituição. Incentivar a promiscuidade, a masturbação e o divórcio fácil.
– Enfatizar a necessidade de afastar as crianças da influência negativa dos pais. Atribuir “preconceitos, bloqueios mentais e retardamento das crianças à influência supressiva dos pais”.
Além do comunismo, no entanto, outro dos erros da Rússia se espalhou por todo o mundo – o aborto. O aborto foi primeiramente legalizado na Rússia em 1920. Até hoje, a Rússia tem a maior taxa per capita de aborto no mundo. Com uma população de 143 milhões, há 1,2 milhões de abortos por ano.
Não há dúvida de que as predições e promessas de Maria se tornarão verdadeiras. Nossa Senhora de Fátima previu a Segunda Guerra Mundial e até previu um sinal de alerta que a precederia. Ela alertou sobre a praga maciça de impureza que infestou o planeta. Ela deu aos fiéis as tarefas para que sejam cumpridas a fim de que se realize o Triunfo do seu Imaculado Coração e Ela será fiel a essas profecias também.
Então, como nós honramos nossas próprias mães este mês, vamos examinar novamente os pedidos de Nossa Senhora e colocá-los em prática. Ela pediu oração, particularmente o Santo Rosário e a devoção do Escapulário Marrom. Ela pediu a reparação pelos pecados e atos perpetrados contra a Graça de Deus e blasfêmias contra os Sagrados Corações de Jesus e Maria, especialmente com a prática dos Primeiros Cinco Sábados. E, finalmente, pediu a consagração ao Imaculado Coração de Maria, tanto a título pessoal como, publicamente, a da Rússia pelo Papa e todos os bispos de todo o mundo.
Quase todas essas questões estão sob o nosso controle pessoal. Não há melhor momento do que este ano, especialmente durante o tempo da Ressurreição, a época da Páscoa, para implementar essas práticas em nossas vidas. Empunhemos a arma do Rosário – nosso cordão umbilical que nos liga à Nossa Mãe Celestial. Façamos a devoção dos Primeiros Cinco Sábados e ensinemo-la aos nossos filhos. Consagremo-nos ao Coração Imaculado como ensinou São Luís de Montfort e São João Paulo, “indispensável para todo aquele que quer se entregar sem reservas a Cristo e à obra da redenção”.
Via: Sensus Fidei 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Notícia de demissão do Padre Rodrigo Maria é falsa


Diante das notícias veiculadas por meios de comunicação de uma suposta demissão do estado clerical do Padre Rodrigo Maria (Fundador da Fraternidade Arca de Maria) o mesmo através de nota confirmou que a informação é falsa e que não existe nenhuma sentença contra ele. 

Nota na íntegra: 

ESCLARECIMENTO SOBRE A FALSA DEMISSÃO CLERICAL.
Que Deus abençoe a todos...Eu, Pe. Rodrigo Maria, esclareço a quem se interessar, que a notícia de que fui demitido do estado clerical divulgada pelo Site "Elo da Fé", de um sacerdote da diocese de Uberlândia, é completamente falsa e em nada corresponde a verdade.
Não é de agora que alguns padres e bispos vem se esforçando para denigrir minha imagem para desacreditarem o que prego e ensino, que não é outra coisa do que a Palavra de Deus e a doutrina de sempre da Igreja.
Não compactuo com a mentalidade e prática revolucionária adotada e seguida por muitos padres e bispos. Reafirmo minha fé cristã Católica em total obediência a Santa Igreja. O esforço leviano que muitos padres e bispos têm feito para denegrirem os padres e fiéis católicos que não se alinham ao modernismo e às mentalidades revolucionárias, é realmente estarrecedor. Entretanto seguirei pregando o Evangelho e a doutrina Católica de Sempre, pelo fato de crer em Jesus Cristo e em tudo o que Ele ensinou.
Jamais quero pecar por omissão, privando tantos dentre o povo de Deus de conhecer a verdade que salva e liberta. Já bastam os meus muitos defeitos e fraquezas, para somar a estes os graves pecados da omissão, da covardia e da falta de caridade.
Seguirei lutando junto com aqueles que crêem em Cristo e em sua Santa Igreja.
Estamos juntos.

-HONRA E FORÇA
-POR DEUS E PELA RAINHA

Escravo inútil da Virgem Maria

Via Ascom do Padre Rodrigo Maria 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Dom Fernando Guimarães celebrou Pontifical Solene na Festa de São Pio V

 

Missa Pontifical no Faldistório: Festa de São Pio V. Celebrada por Dom Fernando Guimarães, Arcebispo Militar do Brasil, na Capela de Nossa Senhora das Dores em Brasilia no ultimo dia 05 de Maio. 
Veja as fotos: 






















Via mídias sociais do Instituto do Bom Pastor Brasil 

terça-feira, 9 de maio de 2017

Dom Odilo discorda da CNBB sobre posição política


Em dissonância com a cúpula da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, adotou um tom mais brando sobre as principais reformas defendidas pelo governo Michel Temer.
"Penso que de toda maneira há necessidade de reformas tanto na lei trabalhista como na lei da Previdência", disse nesta segunda-feira (10), na sede da Cúria Metropolitana. "Sim, acho que é necessário fazê-las e fazê-las bem."
Em março, o conselho permanente da maior entidade católica do país divulgou uma nota para manifestar "apreensão" com as mudanças na Previdência propostas por Temer. O prelúdio cita uma passagem do livro de Amós (Antigo Testamento): "Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão".
"Os direitos sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio", diz o texto, assinado por presidente, vice e secretário-geral da CNBB, respectivamente dom Sergio da Rocha, dom Murilo Krieger e dom Leonardo Steiner.
Para o 1º de Maio, uma nova mensagem, desta vez sobre "o risco de perda de direitos trabalhistas e de precarização das relações de trabalho", como disse dom Sergio à Folha.
Na semana passada, em entrevista à Rede TV!, Temer afirmou que a oposição às reformas vinha de "uma parte da CNBB e nada mais do que isso". "E o que está acontecendo com uma parte da CNBB, não é que eles estejam contra, é que eles fazem uma coisa que a Igreja sempre fez, que é proteger os pobres", acrescentou.
Segundo dom Odilo, os comunicados do alto escalão da entidade não falam por todos os bispos. "Aquelas manifestações não tiveram apoio explícito da CNBB."
"É claro que há bispos mais afinados com certas tendências", disse o arcebispo paulista.
Por se tratar "de um assunto complicado que mexe com os brasileiros", críticas de parte do bispado "são muito normais". Só não devem ser confundidas com uma posição oficial contra a gestão Temer, até porque "a CNBB não é sindicato ou partido que se manifesta a favor ou contra o governo".
Dom Odilo destaca que os textos que hoje tramitam pelo Congresso já sofreram muitos ajustes, ou seja, dá para discutir como melhorar as reformas. "Estamos num momento de diálogo."
"Por outro lado, é difícil que todos se sintam satisfeitos. Também há situações de difícil ajuste. Em alguns casos, trata-se de perder posições alcançadas, diríamos privilégios", afirmou.
REFORMA POLÍTICA
O líder católico também defendeu outra reforma, esta mais distante do horizonte do atual governo: a política.
Ele repercutiu a nota "Grave Momento Nacional", na qual a CNBB abordou a "crise ética" num país refém do "fisiologismo político que leva a barganhas sem escrúpulos", pediu uma "profunda reforma do sistema político" e se mostrou apreensiva com "a ascensão de salvadores da pátria", caso o desinteresse do povo por seus governantes avance.
"Não se poderia pensar numa democracia sem haver ampla liberdade de organização política", afirma dom Odilo. Mas a "infinidade de partidos" é "excessiva" e deve ser combatida por uma "boa reforma política", diz.
Mesmo as siglas maiores não devem ganhar cheque em branco da sociedade, segundo o católico. "Evidentemente que com isso não se está dizendo que partidos podem ser corruptos, fazer maracutaia."
Fora de moda com o eleitorado, os políticos tradicionais ainda importam, diz dom Odilo. "Com quem nós devemos contar se não com eles? Não são todos que estão corrompidos. Devemos considerar que há políticos honestos também."
Já candidatos "antipolíticos que se apresentam como messiânicos" provocam receio. "A história mostrou que alternativas personalistas não são boas para a sociedade."
Questionado sobre o prefeito João Doria, um dos que veste esse manto do "antipolítico", dom Odilo afirma que às vezes "discurso e realidade podem não sintonizar". "Quem governa faz política."
Via: Folha de São Paulo

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Cardeal Burke virá ao Brasil em Junho

Através de sua assessoria de imprensa a Editora Ecclesiae confirmou para Junho a vinda do Cardeal Raymond Leo Burke  para o lançamento do Livro "O Amor Divino Encarnado" que fala sobre a Sagrada Eucaristia como o sacramento da caridade a luz de São João Paulo II e Bento XVI. O Cardeal Burke é conhecido mundialmente por ser um fiel defensor da Sã Doutrina, por se opor as heresias contra o matrimonio e por ser um dos formuladores das Dubias, também constantemente celebra Missas, Pontificais Solenes e Ordenações segundo a Forma Extraordinária do Rito Romano(Rito de São Pio V).
O Cardeal estará em Brasília no dia 16 de junho de 2017, às 19h, no hotel Windsor Plaza, no Rio de Janeiro no dia 18 de junho de 2017, às 19h, no hotel Windsor Guanabara , e em São Paulo no dia 21 de junho de 2017, às 19h, no Renaissance São Paulo Hotel.

Fiquem ligados em breve mais informações. 


A França escolhe se tornar um Califado

Encerrando nossa cobertura das eleições francesas mais um texto do jurista e comentador político Taiguara Fernandes: 

Acabei de ver o discurso de Marine Le Pen, reconhecendo a derrota. A avaliação que ela faz é correta: no primeiro turno das eleições francesas, ocorreu a queda das forças tradicionais do espectro político; no segundo turno, houve uma recomposição deste espectro, não mais dividido entre direita e esquerda, mas entre patriotas e globalistas.
Essa recomposição é um convite eloquente ao surgimento, como ela falou, de uma "nova força política", que deverá ser cada vez mais parecida com o bem-sucedido UKIP, dos britânicos, e se formará pela manutenção da aliança com o Debout la France, de Nicolas Dupont-Aignan (que já carrega consigo parte de Les Républicains). Por isso, no ato, Marine Le Pen mesma renunciou ao posto de líder do (antigo?) Front National.
Conquistando mais de 1/3 dos votos válidos, a proposta patriótica criou uma base firme -- ainda que derrotada -- para o futuro (se houver).
Na prática, Macron só foi eleito com 38% dos votos, pois o índice de abstenções, brancos e nulos, juntos, foi igualmente de 38%. Marine Le Pen, portanto, teve 24% dos votos reais.
Isso demonstra que a proposta patriótica e eurocética é viável e que existe um amplo terreno para trabalhá-la (pelo menos tão amplo quanto a própria votação de Macron). Mas isso não poderá ser feito através do Front National, cuja carga histórica é um impedimento. O partido precisa, portanto, ser refundado.
A ausência de Marion Maréchal-Le Pen se explica: se ela será "a nova cara" desta nascente força política, como alguns dizem, então ela não pode estar presente no instante em que a antiga força morre.
Até a próxima eleição presidencial francesa, se ainda houver França. (Nota do Editor) 
*Título também é acréscimo do editor

sábado, 6 de maio de 2017

O FIM DA UNIÃO EUROPÉIA?

É tudo ou nada. Amanhã, 7 de maio, uma semana antes do centenário de Nossa Senhora de Fátima, poderemos presenciar o rasgão definitivo na textura do monstrengo globalista que parasita a Europa.
Por qual motivo a União Européia pode acabar?
Após o Brexit, que sacramentou a retirada da Inglaterra do bloco, a eleição de Marine Le Pen e sua promessa de fazer o mesmo pela França (o "Frexit") significaria retirar da UE o segundo de seus pilares fundamentais em menos de um ano.
Com isso, certamente seria desencadeado um movimento de dominós, em que outros países menores, insatisfeitos com o bloco e com as imposições absurdas de seus burocratas, se sentiriam encorajados para também promover a sua retirada, agora que já precedidos por duas grandes potências européias.
Por esse motivo, a eleição de amanhã é, realmente, tudo ou nada para o movimento globalista. E eles não querem perder: as denúncias de fraude, de eleitores excluídos de listas, de cártulas de votação adulteradas, são muitas.
Mesmo assim, eu acredito que Marine Le Pen tem condições de vencer. Ontem eu publiquei um texto neste perfil e um artigo no Senso Incomum explicando as razões desta convicção (o link para o artigo se encontra nos comentários). Uma análise das tendências verificadas no eleitorado permite concluir que a candidata de Front National tem boas chances de vitória.
As pesquisas continuam apontando que Macron vencerá com 62% dos votos, mas devemos observar estas sondagens com muita cautela, não só pelo erro verificado no Brexit e na eleição de Trump, mas também porque as pesquisas ignoram um fator fundamental: a abstenção e o desejo que o eleitor tem de sair para votar.
Numa eleição tão polarizada, em que se embatem dois candidatos diametralmente opostos, o clima de "já ganhou" em que está imersa a campanha de Macron pode acabar se tornando um tiro no pé: seus eleitores sentem que não precisam votar, enquanto os eleitores de Le Pen tendem a sair de casa exatamente para barrar o adversário.
A essa hora, amanhã, saberemos o vencedor das eleições francesas. Boas tendências acompanham Marine Le Pen. Torçamos para que elas se confirmem e o povo francês diga "não" ao bloco europeu e à islamização de seu país.
E com isso, talvez, passemos a experienciar o fim da União Européia.

Texto do jurista e comentarista político Taiguara Fernandes 

Marine Le Pen deve vencer as eleições francesas neste domingo


(...)pelo menos, é isso que apontam as tendências de voto que eu e André Andrade analisamos numa matéria completíssima, para o Senso Incomum.
Por que acreditarmos nisso?
Em resumo, pelo seguinte:
1 – O eleitorado de Jean-Luc Mélenchon é formado, em sua maior parte, por operários que votaram pela proteção de seus empregos e contra o “mercado global”, representado por Emmanuel Macron e todos aqueles que o apoiam. Este eleitorado deve, em alguma medida, migrar para Le Pen, pois não se trata de um voto totalmente ideológico.
2 – O eleitorado de François Fillon ainda é composto por muitos conservadores gaullistas (seguidores da linha de Charles de Gaulle, que priorizam a herança cultural francesa) e católicos. Os dois grupos têm grandes problemas com Macron e tendem a votar em Le Pen, contra o candidato globalista. Os primeiros, por se oporem à diluição da França na União Européia; os segundos, por saberem que Macron sustenta pautas morais inaceitáveis e que sua eleição representa mais cinco anos de islamização da França.
3 – O voto de contestação ao establishment está muito forte nestas eleições. Como Macron é visto – e Le Pen tratou de enfatizar bastante isso – como um ex-Ministro de Hollande, um banqueiro e alguém que se aliou com todas as raposas velhas das tradicionais esquerda e direita francesas, a tendência de voto contrário a ele por simples contestação ao estamento burocrático também se verifica.
4 – Tanto na extrema-esquerda, quanto no centro e na direita, existem largos setores que compartilham com Marine Le Pen uma plataforma eurocética. O voto contra a União Européia, se somados todos os candidatos que propuseram isso, é avassalador. A candidata de Front National tem condições de colher parcelas desses votos que, no cômputo final, farão toda a diferença.
5 – Marine Le Pen fez um bom trabalho no segundo turno, ajustando seu discurso para obter respaldo junto ao eleitorado gaullista de Fillon. Nomeou Dupont-Aignan, conservador gaullista e candidato derrotado pelo Debout la France, como seu primeiro-ministro, demonstrando maturidade política e capacidade de concessão, pelo bem maior da França, um ato que foi clara sinalização aos setores conservadores ainda desconfiados do seu partido.
6 - Quanto ao eleitorado de Jean Luc-Mélenchon, o convite da extrema-esquerda à abstenção deve favorecer a candidata de Front National, pois seriam votos naturalmente contrários a ela, com os quais Macron não poderá contar. E, destes votos, ainda há aqueles que votarão em Le Pen, tratados no item 1.
Essas e outras tendências, minuciosamente delineadas no nosso artigo, se confirmadas, nos permitem apostar numa vitória apertada de Marine Le Pen, talvez entre 51-52% dos votos.
Contudo, existe um problema: perder a França é uma perspectiva horrível para a elite globalista ocidental. Depois do Brexit e de Trump, uma nova surpresa seria inaceitável. Por esse motivo, os globalistas estão atuando de forma ostensiva para fraudar as eleições. São muitas as denúncias de fraude, também tratadas no artigo. Esta tendência negativa, incontrolável e de alcance imprevisível, certamente poderá prejudicar Marine Le Pen e, talvez, seja o seu maior -- ou único -- obstáculo nesse momento. Portanto, muita cautela quanto a esse ponto é necessária.
Resta torcer para que as tendências se confirmem e o povo francês saia para votar – e rezar para que sejam em número maior que a fraude já em ação.
Link para a nossa análise no Senso Incomum: http://buff.ly/2pKQoNK

Texto do comentarista Político e Jurista Taiguara Fernandes.